terça-feira, 27 de julho de 2010

"Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."
Pablo Neruda

En Tus Brazos

"Yo me cegué en tus ojazos y fui a caer en tus brazos. Y entre tus brazos yo fui feliz, porque te amé con delirio. Yo fui a caer en tus brazos y así llegué hasta el martirio. Te juro que enloquecí,cuando por dentro me vi, y comprendí lo que hacía. Quiero mirar hacia Dios, aunque me muerda el dolor, aunque me cueste morir..."

À Procura da Satisfação

Ultimamente to com essa mania. Vejo pessoas insatisfeitas em todos os lugares. Até que momento akele que senta ao seu lado e diz: “Nossa, to mto cansado, trabalhei que nem burro hoje...” vc deve tratar como um simples comentário? Pq é tao difícil n reclamar? E pq nós gostamos mais de reclamar do que resolver? Bom, tento n considerar akeles que parecem nascer pra isso, akeles em que a reclamação faz bem, afinal eu tb n estou isenta e prefiro pensar que os alivia pra n subjulga-los ainda mais. Fiko pensando se alguns personagens fortes da nossa historia tinha seus momentos insatisfeitos, mas antes mesmo de citar nomes já me confirmei que sim, mesmo que qq um me diga o contrário creio ser da boca pra fora. E aí, pq isso acontece? Será que n confiamos cegamente nosso caminho a Deus, como eu aprendo nas missas ou será que ele mesmo permite que isso aconteça para n desistirmos da evolução? Eu acredito sucessivamente que n há outra razão para estarmos aki. E me sinto enojada cda vez que me pego na fase: “puts...minha vida ta tão monótona. N acontece nda de diferente e etc e tal...” Talvez na minha n esteja acontecendo mesmo. Talvez eu precise me apaixonar, talvez eu precise trabalhar em algo que me dá mais prazer, talvez eu precise de projetos novos ou qq outra coisa. Mas o que me assusta é que percebo todos os dias uma pessoa diferente se sentindo não-realizável e nessa busca incessante que cansa. E então? O que devemos fazer? Devemos nos conformar com que temos? Não. Se fizermos n há evolução...lembra? Bom, aí so nos resta o equilíbrio. Partimos para ele e seremos felizes. Será? Algo é certo, sempre existe a mania de pensar que tudo do outro é melhor, inclusive a vida. Já me imaginei Angelina Jolie várias vezes qdo era mais nova. Só que hoje penso... ela tem suas insatisfações tb, as vezes menores ou maiores que as minhas, nunca vou saber. E o interessante está exatamente ai: Como vc pessoa que é lida com essas insatisfações, e com a busca da mudança, mesmo que ela n venha fácil, que ela n venha como gostaria ou simplesmente n venha.

terça-feira, 20 de julho de 2010

É Sempre Bom Relembrar...

ADREMA

Qdo a gente se encontrava em qq banco do Sesc da minha cidade eu já sabia que ele ia ser Foda...desculpa aí gente pela palavra. Mas é assim. Ficavamos la falando sobre desejos, projetos e afinidades em comum. Digamos que eu saí um pouco fora do caminho, mas ele...hum...ele é exatamente tdo akilo que eu imaginava que seria e até um pouco mais. Existem pessoas assim ne? Pessoas em que a admiração só cresce. Tales Frey é um desses amigos que me faz acompanhá-lo quase que imperceptívelmente. Ele é encenador, performer, figurinista e atualmente está fazendo Mestrado em Estudos Artísticos em Porto, Portugal. Uma de suas mtas interpretações é em ADREMA, com imagens de Leila Barreto e arte de Lili Menezes. Curte aí:

E pra conhecer mais: http://talesfrey.blogspot.com/

A Língua Portuguesa

Eu recebi por e-mail esses tempos atrás um texto mto interessante, em meio a tribulações eskeci de posta-lo por aki. O nome me dizia: "Apenas a Língua Portuguesa nos permite escrever isso." N sei...se somente a Língua Portuguesa tem esse efeito, pois so tenho fluência em mais uma além dela, mas por outro lado acredito por ser ela uma língua gramaticalmente detalhada e com grande vocabulário. O que vc acha? Comprove:

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo...
Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.