terça-feira, 6 de abril de 2010

Sabemos Perdoar?

Li uma matéria esses dias que me deixou mto interessada. Era sobre "O poder do Perdão" de Ágata Székely, que explicava como é difícil nós seres humanos colocá-lo em prática e como a palavra é mal-entendida. Normalmente nosso conceito é de que se perdoarmos contribuiremos para a injustiça, que se o fizermos, voltarão a nos ferir ou que estarão aproveitando da nossa nobreza e etc. E por isso, guardamos a ferida seja ela pequena ou grande dentro da alma como um tesouro precioso, lembrando de vez em qdo, e revivendo o tal momento imperdoável. A autora faz uma boa observação dessas lembranças: " O desgosto com o passado se alimenta de grandes porções do presente. Eis aí o rancor."
Vários estudos com vários especialistas já foram feitos sobre esse tema. Um deles foi do conselheiro, psicólogo da saúde e diretor do Projeto Perdão, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que Székely destaca em sua matéria. Ele diz que problemas n solucionados são como aviões que voam dias e semanas sem parar e sem pousar, consumindo recursos que podem ser necessários em caso de emergência. E explica tb que perdoar n é aceitar a crueldade, esquecer que algo doloroso aconteceu e nem aceitar o mau comportamento. Tb n significa reconciliar-se com o agressor. " O perdão é para nós, não para quem nos ofendeu", diz Luskin. "Ao perdoar, admitimos que nada se pode fazer pelo passado, e isso permite que nos libertemos dele. Perdoar ajuda os aviões a pousar para que sejam feitos os ajustes necessários".
Székely destaca tb a lição de Kim. Estão vendo a foto acima? Então, a menina nua e queimada infelizmente fotografada durante a guerra do Vietnã é Kim. A foto fikou famosa em todo o mundo e o mais notável é que depois de passar por 17 cirurgias e pedir asilo no Canadá, Kim perdoou o capitão John Plummer, oficial que ordenou o bombardeio na sua aldeia akele dia.
Kim contou a jornalista Ima Sanchís que, ao encontrar-se com o militar num evento, n o esbofeteou; preferiu abraçá-lo: "A guerra faz com que todos sejamos vítimas. Eu, qdo menina, fui vítima, mas ele, que fazia o seu trabalho de soldado, tb foi. Tenho dores físicas, mas ele tem dores emocionais, que são mto piores do que as minhas."
Fonte: Seleções Reader's Digest

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